quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Monitoramento das cargas na musculação, o que é isso?


Saber de fato como fazer o monitoramento das cargas na musculação é fundamental para quem quer ter bons resultados. Veja como fazer isso em seu treino!

Você vê uma série de alguma “celebridade”, copia e terá os mesmos resultados, certo? Só que nunca! Cada um de nós tem diferenças significativas e que farão toda a diferença no resultado. O monitoramento das cargas na musculação é um deles. Mas engana-se você, se pensa que este é um fator apenas relacionado aos números de séries, repetições e cargas utilizadas. O controle das cargas na musculação pode também se relacionar com o controle dos processos internos da sobrecarga realizada.
Para que ocorra o monitoramento adequado das cargas na musculação, precisamos monitorar variáveis como carga, repetições e séries, para que o volume total de treinamento seja encontrado. Geralmente este volume é geralmente feito no período de uma semana, mas isso varia de acordo com os objetivos.
Monitoramento das cargas na musculação
Desta forma, segundo Mc Bride (2009) Uma das maneiras de monitorar as cargas externas no treinamento de força é usar os valores da PSE (percepção subjetiva de esforço) x o número de repetições, número de repetições x sobrecarga usada. Dessa maneira fica muito mais fácil para uma observação da quantidade e das variações do treinamento, dentro de um microciclo e do mesociclo.
Esta é uma variável fácil de ser avaliada e controlada, já que ela se refere a aspectos quantitativos. Este artigo tem como objetivo demonstrar como deve ser o monitoramento das cargas na musculação, se referindo aos aspectos internos.

Controle das cargas na musculação, aspectos internos

Infelizmente, ainda não é consenso na literatura uma maneira exata para a identificação correta da carga interna que o treino de musculação causa. Porém, já existem alguns modelos que são bastante válidos e de fácil aplicação, que vão te ajudar nesta quantificação.
Um estudo que foi realizado por Genner. Em 2014, buscou comparar métodos de quantificação da carga na musculação, levando em consideração a relação que ocorre com as respostas fisiológicas do treinamento. A proposta deste estudo era de avaliar a utilidade do volume da carga (VL), além da média da percepção subjetiva do esforço (PSE) e de outras variáveis. As intensidades utilizadas nas sessões de treinamento foram 55, 70 e 85% de 1 RM. Cada um dos valores de cada sessão foi calculado comparando e correlacionado com alterações de valores fisiológicos, como os níveis de lactato sanguíneo e de cortisol salivar. O estudo observou que ocorreu um aumento considerável dos níveis de lactato e cortisol, com o aumento progressivo de 1 RM. Este resultado demonstra que a quantificação das cargas na musculação, no que se refere aos aspectos internos, tem relação direta aos valores externos.
Quem deve fazer este monitoramento? Seu treinador! Pois é através dos resultados que ele vai obter com o monitoramento interno das cargas, que ele poderá verificar se o treinamento vem de fato trazendo efeitos.
Preciso fazer o monitoramento das cargas na musculação?
Entramos no ponto mais importante. Será que todos precisam fazer o monitoramento das cargas na musculação? Diria que depende. Treinamentos com o foco apenas na estética, podem não ter a necessidade de realização do monitoramento das cargas na musculação, pelo menos dos níveis internos. Isso por que se tornaria caro e dispendioso fazer os exames de concentração de ácido lático e de cortisol constantemente. Então não devo fazer? Se tiver a possibilidade, com certeza, pois você terá mais qualidade em seu treino, mas saiba que nestes casos, é possível obter bons resultados mesmo sem estes exames.
Já a carga externa, deve sim ser feita por seu treinador, para que você consiga delimitar se está de fato evoluindo, ou entrou em um platô de desenvolvimento. Bons treinos!
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